a) que o esplendor da manhã não se abre com a faca;
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b) a forma como as violetas preparam o dia para morrer;
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c) por que é que as borboletas de tarja vermelhas têm devoção por túmulos;
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d) se o homem que toca de tarde a sua existência num fagote, tem salvação;
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e) que um rio que flui entre dois jacintos carrega mais ternura que o rio que flui entre dois lagartos;
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f) como pegar na voz de um peixe;
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g) qual o lado da noite que umidece primeiro;
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etc.
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etc.
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desaprender oito horas por dia ensina os princípios".
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Manoel de Barros
3 comentários:
fazia tempo que não lia Manoel. bom encontro inesperado. e nestes dias ando com isso, quase parecido a "necessidade" ... isso de desaprender
Lindo!
É, eu ando 'cheio' de ser; já é tempo de (des)ser.
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