25 de fevereiro de 2009
24 de fevereiro de 2009
Aula 1: Aprendendo lições de infância.
Após uma saída despretensiosa a beber cerveja, comer bolinhos, fotografar chorinhos e marchinhas, começo a descoberta de como manusear a pequena soviet. Ao fim do dia concluo, não há como fugir de uma lição não aprendida na infância: Aprender a piscar. Não, o papo do tapa-olho era só burla minha.
20 de fevereiro de 2009
não sei não
quando chegou carta, abri. CC.
não sei...
ou melhor,
sei que não, racionalmente, não
mas há algum encantamento que desnorteia
e aí não sei,
minha avó costuma dizer:
- deixa estar
mas de-repente invento verbos.
roubo expressões nordestinas e me pergunto:
- seras-te?
e deixo estar.
15 de fevereiro de 2009
Compondo silêncios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão, tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Manoel de Barros, em O apanhador de Desperdicios
Não gosto das palavras fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão, tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes e aos seres desimportantes.
Prezo a velocidade das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática: eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Manoel de Barros, em O apanhador de Desperdicios
13 de fevereiro de 2009
Minha pequena soviet (ou da flor que brotou)
Essa tarde sai à procura de um lugar que revelasse em curto tempo se minha pequena soviet resistira às mudanças do mundo. A maioria dos lugares me davam um prazo de cinco a quinze dias. Seria muito para esperar de alguém com tamanha ansiedade. Assim rendi me ao único lugar que poderia me dar uma resposta mais rápida, o lugar onde tudo é fast food, sim, o shopping Center. Consegui uma revelação para amanhã à tarde.
Saindo de lá tropecei em frente a livraria. Consumo pra todos os gostos. Não resisti. Mesmo em meio a um momento tão desutilmente apaixonada por Manoel, rendi-me a Vinicius. Deixando por lá Retrato do artista enquanto coisa, Deixando pra depois Memórias inventadas. Rendi-me: Para uma menina com uma flor. Foi um menino de olhar agateado e vida complicada, o responsável. Escuto o poetinha desde muito pequena. Cresci com vinis recitados e cantados. No entanto, foi a primeira vez que escutava essa:
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
(Pedaço primeiro de Para uma menina com uma flor de Vinicius de Moraes)
Saindo de lá tropecei em frente a livraria. Consumo pra todos os gostos. Não resisti. Mesmo em meio a um momento tão desutilmente apaixonada por Manoel, rendi-me a Vinicius. Deixando por lá Retrato do artista enquanto coisa, Deixando pra depois Memórias inventadas. Rendi-me: Para uma menina com uma flor. Foi um menino de olhar agateado e vida complicada, o responsável. Escuto o poetinha desde muito pequena. Cresci com vinis recitados e cantados. No entanto, foi a primeira vez que escutava essa:
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
(Pedaço primeiro de Para uma menina com uma flor de Vinicius de Moraes)
10 de fevereiro de 2009
9 de fevereiro de 2009
Te um dia
*Foto Menino e Rio Guajará-FêV.
As palavras não são sérias
Pulam da página
Pulam da boca
Pulam
As palavras não são isso
São outra coisa
São isso e
aquilo
As palavras são mutáveis
A todo instante
Em tom saudoso de despedida,
diga alguém:
- Té um dia.
Mas as palavras escorregam...
Esqueça um acento pra ver no que dá.
De repente, preposição vira pronome,
Um dia vira conjugação para encontro,
- Te um dia.
8 de fevereiro de 2009
A semente que Dona Lourdes plantou
Hoje, árvore de 34 anos.
Plantada por Dona Lourdes
Ela, em seus 71 anos de caminhada.
Os 34 anos da árvore,
os 34 anos morando no Jd. Elba.
Tempo de luta por uma moradia digna.
D. Lourdes brincante:
- Acho que quando morrer morro aqui na rua, onde sempre lutei.
Respondo, ainda brincante, como a naturalidade dela:
- E a população vai às ruas em manifesto!
D. Lourdes ri acha graça de si e de mim.
Caminhando pelo bairro conta uma história, e outra:
- Quando tiraram esse povo daqui onde hoje é o muro foi uma tristeza. Era muita gente chorando...
34 anos lutando por dignidade... E chegando em baixo da sombra da árvore que há tantos anos plantou, conta a história dos favos de mel:
- Favo de muita abelha, das casinhas todas amontoadas. Assim é. Favela.
Plantada por Dona Lourdes
Ela, em seus 71 anos de caminhada.
Os 34 anos da árvore,
os 34 anos morando no Jd. Elba.
Tempo de luta por uma moradia digna.
D. Lourdes brincante:
- Acho que quando morrer morro aqui na rua, onde sempre lutei.
Respondo, ainda brincante, como a naturalidade dela:
- E a população vai às ruas em manifesto!
D. Lourdes ri acha graça de si e de mim.
Caminhando pelo bairro conta uma história, e outra:
- Quando tiraram esse povo daqui onde hoje é o muro foi uma tristeza. Era muita gente chorando...
34 anos lutando por dignidade... E chegando em baixo da sombra da árvore que há tantos anos plantou, conta a história dos favos de mel:
- Favo de muita abelha, das casinhas todas amontoadas. Assim é. Favela.
Por do sol no Jd. Elba - Foto CabeloTrasty
Sábado é dia de Jornada pela Moradia e Meio Ambiente (clique aqui)!
D. Lourdes estará lá. Ela não arreda o pé desta luta. Nós estaremos também.
poeminha para cada dia
Num dia
Arnaldo Antunes / Hélder Gonçalves / Manuela Azevedo / Chico Salém
*Foto Pés Rio Poruba-FêV.
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
lavar o pé na água pra depois sujar de areia
esperar o vaga-lume piscar outra vez
ouvir a onda mais distante por trás da onda mais próxima
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar
se chover, tomar chuva
não esperar nada acontecer
ser gentil com qualquer pessoa
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
lavar o pé na água pra depois sujar de areia
esperar o vaga-lume piscar outra vez
ouvir a onda mais distante por trás da onda mais próxima
respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar
se chover, tomar chuva
ter saudade no final da tarde
para quando escurecer esquecer
ao se deitar para dormir, dormir
Arnaldo Antunes / Hélder Gonçalves / Manuela Azevedo / Chico Salém
*fruta colhida no blog da http://www.ideiasquecaminham.blogspot.com
*Foto Pés Rio Poruba-FêV.
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
lavar o pé na água pra depois sujar de areia
esperar o vaga-lume piscar outra vez
ouvir a onda mais distante por trás da onda mais próxima
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar
se chover, tomar chuva
não esperar nada acontecer
ser gentil com qualquer pessoa
sujar o pé de areia pra depois lavar na água
lavar o pé na água pra depois sujar de areia
esperar o vaga-lume piscar outra vez
ouvir a onda mais distante por trás da onda mais próxima
respirar
sentir o sabor do que comer
caminhar
se chover, tomar chuva
ter saudade no final da tarde
para quando escurecer esquecer
ao se deitar para dormir, dormir
5 de fevereiro de 2009
Retorno Sampa
4 de fevereiro de 2009
RetornANDO...
Quando o Fórum seria findo, voltar com os companheiros do Movimento de Moradia se fez muito especial. Dona Olga puxando a reza de agradecimento e os cantos de luta. Meninos a sertanejar cantorias. Alê, André, Getulio, Yuka, Camille, Ribamar, Gilmar, Nei, Cassia, a paisagem na janela, leituras de um cubano cru e passional me acompanham no retorno a SP.
*Foto Caminho do Cais-FêV.
Concluí sim
Neste Fórum caminhamos. As distâncias grandes entre universidades, entre atividades. O calor intenso e cada passo fazendo suar ainda mais. As chuvas diárias e cuidado com nossos bonecos de pele de papel. Andamos. Andamos. Andamos. Não conseguimos participar de tantas atividades quanto prevíamos, pois no caminhar as atividades se constituíam nas interações com cada um que se interessava em conversar com os bonecos e conhecer suas histórias...
E a noite passear pelas ruas da Rural onde o acampamento está. Andar. Andar. Andar. Da manhã até a noite. Até encontrar pessoas de macaco tatuado na alma, não os macaco prego de Robertinha e Glaucia, mas o macaco indiano e suas histórias delicadas. Essas fronteiras comunicantes e seus fluxos. Essa terra do nunca existirá? Sei que em volta da fogueira da Paz cantei, dancei ciranda e sorri.
E a noite passear pelas ruas da Rural onde o acampamento está. Andar. Andar. Andar. Da manhã até a noite. Até encontrar pessoas de macaco tatuado na alma, não os macaco prego de Robertinha e Glaucia, mas o macaco indiano e suas histórias delicadas. Essas fronteiras comunicantes e seus fluxos. Essa terra do nunca existirá? Sei que em volta da fogueira da Paz cantei, dancei ciranda e sorri.
Terceiro dia...
Repenso nas sensações deste Fórum... Repenso de quais fluxos estaria constituído... mas sabia apenas fazer algumas perguntas.
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Qual seria o impacto deste encontro sobre os tantos moradores desta cidade?
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Imaginava quantas pessoas, especificamente, homens e meninos, especificamente negros teriam sido presos em ‘precaução’ à roubos. Rótulos dessa nossa pseudo-segurança de cada dia.
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Imaginava quantas pessoas, especificamente, homens e meninos, especificamente negros teriam sido presos em ‘precaução’ à roubos. Rótulos dessa nossa pseudo-segurança de cada dia.
No Seminário Internacional de Justiça Juvenil, estas cores aparecem em números. Pela fala de Roseno, Lurdinha trouxe as noticias: A prisão de aproximadamente 300 pessoas, dentre eles cerca e 200 adolescentes. Por outro lado Celina, apurando os dados ressalta que este não necessariamente é fator de indignação para esta população... talvez também como em nossa Fórmula1 este seja um dia de festa, apesar de nesta grande festa poucos entrarem. Por este dia haverão ruas a ser ocupadas pela população. Por este dia alguns ‘suspeitos’ serão retidos e revistados. Por este dia uma garagem alugada. Por este dia talvez mais alguns trocados. Pequenas grandes contradições.
No final do Seminário os participantes escrevem e assinam um manifesto (matéria “O liberal).
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Após tacacá e tapioca:
Quais são as relações que estabelecemos em um intercambio? Quais as potencias possíveis? Tais questões permeararm as falas dos presentes na pequena e quente sala debatiam as chamadas redes de cooperação. Representantes do MST, CMP, Cosude, E-Changer e entre eles Frei Betto, que com sua prosa simples acalentou de forma especialissima a conversa. Não vou esquecer da sabedoria das formigas.
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Após tacacá e tapioca:
Quais são as relações que estabelecemos em um intercambio? Quais as potencias possíveis? Tais questões permeararm as falas dos presentes na pequena e quente sala debatiam as chamadas redes de cooperação. Representantes do MST, CMP, Cosude, E-Changer e entre eles Frei Betto, que com sua prosa simples acalentou de forma especialissima a conversa. Não vou esquecer da sabedoria das formigas.
Eles viajaram dois dias para chegar ao FSM e aqui estão...
28 de janeiro - São quatro os bonecos e cada um traz uma história pra contar.
Andar com os bonecos nos ombros foi de fato uma maratona.
O calor intenso parecia duplicar a força para pegar o ônibus e caminhar nas extensas ruas das duas universidades (UFPA e UFRA - apelidadas de Federal e Rural). Assim como a Maria, da lata d’água na cabeça saímos a conhecer (parte do) espaço, intervindo com os bonecos pelo próprio caminhar. As reações diferiam a cada momento, dependendo do espaço e passantes do lugar.
“Uma vez perguntaram ao Gandhi o que ele achava da democracia ocidental e ele respondeu: Seria uma boa idéia. Eu acho que se perguntássemos a muita gente hoje sobre a justiça a reposta poderia ser a mesma. Porque muito mais da metade da população do mundo não é sujeito dos direitos humanos, é o objeto. É o objeto dos nossos discursos, das nossas organizações, dos nossos movimentos e eles sim são sujeitos e querem ser sujeitos de direito. É dessa realidade que temos que partir”. (fala de Boaventura, no início da mesa)
Paramos na sala que teria a mesa sobre a Justiciabilidade dos Direitos Humanos principalmente pelo sotaque português de Boaventura. Lá encontramos também Sergio Leitão (Greenpeace), Flávia (RENAP- Rede Nacional de Advogados Populares) e Andre (Terra de Direitos). Chegamos e além dos bancos intervimos a partir dos bonecos no espaço do auditório. Sobre a necessidade de se reinventar o direito.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15542&editoria_id=5 - Artigo da Carta Maior.
http://tresnoforum.wordpress.com/2009/01/29/a-quem-serve-o-direito-no-brasil/#comment-36 - Blog das meninas que encontramos nesta atividade e estavam realizando uma cobertura experimental e alternativa do FSM.
Andar com os bonecos nos ombros foi de fato uma maratona.
O calor intenso parecia duplicar a força para pegar o ônibus e caminhar nas extensas ruas das duas universidades (UFPA e UFRA - apelidadas de Federal e Rural). Assim como a Maria, da lata d’água na cabeça saímos a conhecer (parte do) espaço, intervindo com os bonecos pelo próprio caminhar. As reações diferiam a cada momento, dependendo do espaço e passantes do lugar.
“Uma vez perguntaram ao Gandhi o que ele achava da democracia ocidental e ele respondeu: Seria uma boa idéia. Eu acho que se perguntássemos a muita gente hoje sobre a justiça a reposta poderia ser a mesma. Porque muito mais da metade da população do mundo não é sujeito dos direitos humanos, é o objeto. É o objeto dos nossos discursos, das nossas organizações, dos nossos movimentos e eles sim são sujeitos e querem ser sujeitos de direito. É dessa realidade que temos que partir”. (fala de Boaventura, no início da mesa)
Paramos na sala que teria a mesa sobre a Justiciabilidade dos Direitos Humanos principalmente pelo sotaque português de Boaventura. Lá encontramos também Sergio Leitão (Greenpeace), Flávia (RENAP- Rede Nacional de Advogados Populares) e Andre (Terra de Direitos). Chegamos e além dos bancos intervimos a partir dos bonecos no espaço do auditório. Sobre a necessidade de se reinventar o direito.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15542&editoria_id=5 - Artigo da Carta Maior.
http://tresnoforum.wordpress.com/2009/01/29/a-quem-serve-o-direito-no-brasil/#comment-36 - Blog das meninas que encontramos nesta atividade e estavam realizando uma cobertura experimental e alternativa do FSM.
Marcha pela paz – Abertura do FSM
*Foto das trêsnofórum
Foram muitas as águas deste fórum.Águas vigorosas. Ora fortes e alegres. Ora profundas e tristes. Mas sempre vigorosas. Sabia já que este era o mês das águas. O rio Guajará e o porto do cais. O rio Guamá torneando as curvas das universidades, Federal e Rural. Os sapos cantarolando a noite entre os brejos. Os muiraquitãs. Rios terra. E chuvas, chuvas diárias e fortes, rápidas, longas. Intensas.
Mas nem só dessas águas fez-se este Fórum Social Mundial.
Sua diversidade de emoções, sim, ultrapassa as diversidades lingüísticas.
Muitos sons.
A energia das meninas de Emaús, que saltitam vigorosamente em gritos decorados e coletivos. Fortes presenças. Também confesso que me surpreendi de maneira engraçada ao ver, por exemplo, de um lado os batuques fortes e sensuais do tambor de criola e ali rente ao lado o rapaz sentado de pernas cruzadas, olhos fechados a meditar, como se estivesse no topo de uma montanha. Silêncios e barulhos.
Muitas cores. A bandeira GLBTI mesmo traz muitas delas. Assim como a linda bandeira Aymara. Assim como sementes e pinturas dos indígenas da Amazônia. Cores.
No meio destes gritos e cores, fica Belém como a terra das cachoeiras urbanas (parodeando quem está na bera). Sim, pois suas chuvas intensas molharam essa marcha e fecundaram o inicio deste FSM.
Eu, ainda querendo sentir tudo isso, tudo que acontecia. De que fluxos se constituíam aquele gigantesco encontro? Era apenas o início.
A noite, Lavarello, Liliane, Ivone e eu nos encontramos com nossos companheiros de duas rodas: Cadu, Roberta, Rodrigo e Daniel e suas magrelas.
Rumo Fórum Social Mundial - em Belém
Pequeno diário escrito em dois dias
(e em 16 rodas – risos)
(e em 16 rodas – risos)
Registrar esse início de ano...
Tarefa fluída, mas difícil de conter em letras apenas.
Foi-se um mês de 2009 e a vida corre como em uma maratona.
Medos, alegrias, inspirações, tristezas: intensidades que me percorrem inteira.
A janela e o violão
Tarefa fluída, mas difícil de conter em letras apenas.
Foi-se um mês de 2009 e a vida corre como em uma maratona.
Medos, alegrias, inspirações, tristezas: intensidades que me percorrem inteira.
A janela e o violão
Quando o motorista anunciou o trajeto: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão, Belém, tomamos pé de quão longa seria a viagem. Ivone, Liliane e eu partimos do Cedeca Interlagos. Com previsão de três dias viajaríamos junto ao
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