Fui escutar o zumbido daquele violão me cantando a distância, mas você fez questão de tirar de circulação. Faça não. Ou se quiser faça. Ou fez. Mas te digo, fazia mal nenhum. Ouvir as vezes aquelas cordas a cantarolar saudades. Escutava assim... às vezes. Na minha. Sem dizer a você, sem dizer a mim, apenas a ouvir um passarinho cantar. Ah e tinha aquele finalzinho de olhar chateado de não sentir o cheiro que fica no cangote. E agora digo, um pouco em protesto. Rapaz, deixe estar. Ou não. Releve, esse protesto calmo, apenas pra cantar uma canção.
20 de maio de 2010
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