Foi sem querer que reencontrei a chave daquele antiquário há tempos cá dentro de mim. Eram aqueles mesmos móveis que já foram lugar de aconchego e na mesma disposição familiar, como se houvesse algo em mim que os preservava assim. Só que agora, todos cheios de pó acumulado e acinzentado, não esquecidos, mas deixados de canto até não haver memória deles. Aquela imagem pairava na minha mente como disco riscado. Doía por um não sei quê, congestionavam o nariz com tanta poeira acumulada e provocavam inquietude do não saber mais o que fazer disso.
19 de abril de 2010
Chaves
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