24 de abril de 2010
Certa manhã acordei de sonhos intranquilos
22 de abril de 2010
20 de abril de 2010
liminar suspensa...
refletindo como nosso direito a cultura e a participação é encarado dia a dia...
19 de abril de 2010
Chaves
Foi sem querer que reencontrei a chave daquele antiquário há tempos cá dentro de mim. Eram aqueles mesmos móveis que já foram lugar de aconchego e na mesma disposição familiar, como se houvesse algo em mim que os preservava assim. Só que agora, todos cheios de pó acumulado e acinzentado, não esquecidos, mas deixados de canto até não haver memória deles. Aquela imagem pairava na minha mente como disco riscado. Doía por um não sei quê, congestionavam o nariz com tanta poeira acumulada e provocavam inquietude do não saber mais o que fazer disso.
12 de abril de 2010
Muros
Criados esquematicamente, periodicamente. Perdiam o sentido a cada tijolo. E na dança do tempo, quem via o que se passava do lado de lá? Naquela época talvez tivessem algum sentido. Tiveram? Sabe-se lá. Agora com um martelinho, broca, britadeira é preciso criar portas, janelas, quem sabe fazer uma casa arejada ou senão apenas deixar um cercadinho baixo e com portão para as cheganças.
6 de abril de 2010
Febre
Foi e achei que tinha ido. A transição do que vai e fica é mesmo indefinível em espaços temporais tradicionais. Tantos marcos, concretos ou imperceptíveis no próprio momento. Quando o ano “acabou”, lutos, despedidas e nascimentos já se faziam no percurso... mas meu ano não, não havia mudado, mesmo com todo aquele mar e eu ali nem sabia. E foi dia desses, em momentos de deriva e de bobeira, no fim das águas de março, que pulei as tais sete ondas numa meia noite daquelas.