8 de dezembro de 2010
2 de dezembro de 2010
Hoje nasci o dia inteiro.
Sonhei que dizia isso e no sonho "o dia inteiro" era "o ano", "inteiro". Essas coisas-sensações de sonho. Fiquei pensando muito nessa frase que disse dormindo. E de como eu me dizia coisas em sonhos sem saber-sabendo, sem querer-querendo. E eu ali.
.
.
Hoje nasci o dia inteiro.
Nascer dói.
.
.
19 de novembro de 2010
18 de novembro de 2010
17 de novembro de 2010
boniteza...
Achado ao ocaso num canto por aí...
* o.ca.so. sm (lat occasu) 1 Pôr-do-sol; o desaparecimento de qualquer astro no horizonte. 2 Momento em que esse desaparecimento se realiza. 3 Ocidente, poente. 4 Decadência, declínio, ruína. 5 Fim, final, termo. 6 Morte.
15 de novembro de 2010
anuviou-se o dia
É, hoje o dia não está mesmo pra poesia... Está mesmo pra chover como diria o poeta. Acordei como se tivesse chorado, mas que saiba, num tinha não. Depois vi que era dia de choro. E o que tenho a fazer é apenas desejar que ela pouse bem em outras terras, desejar que se encante em outros ares. E aos que ficam não há palavra, nem haverá não.
12 de novembro de 2010
.
Rodopia na noite sábio senhor
Rodopia na vida
Espia a ferida, mas não se intimide
Enfeita o sol de poesia, pois o dia amanhece e
o que a lua levemente iluminava chega o sol a aclarar.
Mas espia que nem sempre no claro do sol é que se vê
Espia que a noite negra alumia o mistério que só lá se pode ver.
(um dia de novembro, 2010)
2 de novembro de 2010
compondo silêncios
Nesses dias que as palavras me faltam, gosto de ouvir um bom samba... e talvez assim significar o que pula cá dentro, assim sem pretensão, assim pela melodia assobiada, pelo refrão, pelo pé a movimentar-se no chão, pelos olhos fechando enquanto o corpo baila. Assim...
Então, esses dias vi essa foto que a Mari publicou, foi deste ano mesmo e até parece há mais tempo. Foi em março, quando chegávamos ao mar pra pular as sete ondas, já que os inícios nunca esperam data marcada. Atrás dos olhos que fotografam havia muito samba ao amanhecer e de pé na areia...
Então, olhar essa fotos deu um aconchego nesses dias de poucas certezas e certa tristeza. Talvez porque alem desse momento de alegria singela, veja esse mar de samba trazendo as aguas de março em mim.
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
(...)
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração