24 de junho de 2009

Na mochila,

Sobrenome de gosto de fruta na boca, dois nomes de cidades no bolso e o nome de uma rua na mochila.

Referenciais para encontrar Ayde.
Minha vó comentou sua preocupação com o interrompimento silencioso da comunicação por cartas com a irmã. As duas não se viam há cerca de trinta anos, mas foi quando a voz e os trejeitos não apareceram nem por postal que a saudade passou a ser mais doída. Não saber de paradeiro. Ela não voltaria para aquelas terras, nem para vê-la (e essa é outra história). Assim, já quando soube de minha ida para aquelas bandas suspirou: "Estará Ayde viva?".
A fruta, é Cacau tornado sobrenome. As vilas, Lagoa Comprida e São Bento. A rua, dos Prassianos.
Nada no Google. Nada no mapa do Ceará. Ninguém por lá conhecia. Nada na Lista Telefônica de Fortaleza.
Tudo na mochila, mais uns dias extras.

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